Quando vivemos uma crise profunda cujo fim não se vislumbra, a melhor solução é recomeçar todos os dias na esperança de que virão dias melhores. Mas a caixa de Pandora deixou bem guardada a Esperança e a caixa está, parece-me, bem fechada. Amanhã são as novas eleições na Grécia. Será que renascerá a esperança? Não vislumbro uma Europa sem a Grécia. Como será? Terão que recomeçar fora da União Europeia e com a sua antiga moeda? Será que foi um sonho, mais um, que se desmoronará? Tudo são interrogações! Exclamações, espanto, dor...
Os dias são cálidos, mas trazem no ventre os ventos que anunciam um outono e um inverno sem paz. Queria acreditar que tudo vai melhorar, mas os milhões e milhões de desempregados por essa Europa fora... como poderia acreditar? No nosso país os professores também são vítimas destas erradas políticas! Então se um empregado ao fim de três anos tem que ficar efectivo na empresa onde trabalha, como é possível que o Ministério da Educação possa ter professores contratados há 10, 15 ou mais anos? Isto é vida? Ou é uma morte lenta? Tudo são expectativas que vão ficando ano a ano frustradas! Outros beneficiarão do ónus que devia ter ido para os mestres e não foi. É uma desilusão.
Recomeçar de novo e procurar a alegria que nos falta, o alento, a procura de soluções para não nos deixar-mos adoecer nas depressões mais profundas com o que os nossos media nos noticiam todos os dias é a solução... será que se conseguirá? Esperemos que sim.
Para recomeçar vou dar-vos nota de um trabalho que realizei para o Seminário de Cultura Portuguesa I sobre o livro de Hernani Cidade: Lições de Cultura e Literatura Portuguesa. É uma resenha breve porque houve um limite de páginas para o levar a cabo. Por isso, ficou-se por uma parte do livro e não a totalidade que implicaria um resumo até ao advento do Romantismo e ao «Ensaio sobre a crise mental do século XVIII». Esta é uma forma de comunicar e prestar aos estudantes que me lêem algum préstimo, passe a redundância.
Vamos recomeçar...
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