domingo, 14 de dezembro de 2014

Epicteto

Quando andava às compras de livros para oferecer no Natal, aos amigos e a mim própria, aproximei-me das estantes da livraria onde se podem escolher livros de filosofia e encontrei, com grande alegria, um livro de Epicteto. 
Primeiro: foi com admiração que vi o nome do filósofo escrito como soa melhor em Português, e como aparece nas Enciclopédias ou nas Histórias de Filosofia. Epitecto, como aparece na minha edição mais antiga, o c encaixando o e entre duas consoantes abre a (terceira) vogal, e a palavra, tal como no francês, surge acentuada na primeira e na terceira vogal: Épictète. Creio que estará bem das duas maneiras e que não será erro nenhum. 
Segundo: o livro contendo em si o "Manual de Epitecto", tem por nome «a arte de viver». 
Terceiro: a tradução é a partir do grego. Assim temos que "A Arte de Viver" de Epicteto, é uma 2ª Edição da Colecção Sophia (4) das Edições SÍLABO, Lisboa 2010. A autoria da tradução do grego e notas é de Carlos A. Martins de Jesus e a Revisão é de Maria do Céu G. Z.Fialho.
Quarto: ao contrário da minha primeira edição, este livro dá títulos a todos as diatribes, máximas e aforismos de Epicteto. Por fim, aqui fica a máxima nº 53 do "Manual de Epitecto", trabalho de Pedro Alvim e edição da vega, Passagens, 1992. Um muito obrigado.

LIII

                                         1- Que de imediato digamos em qualquer ocorrência:

"Conduz-me, ó Zeus, e tu , Destino,
ao lugar por vós fixado em que me devo 
   encontrar.
Seguir -vos-ei sem hesitar; se o não fizesse,
possesso do mal, na mesma vos seguiria (11)!"

2 - "Aquele que cede à Necessidade
é um sábio para nós e conhece o
divino (12) ."

3- "Mas, Críton, se as coisas assim são
agradáveis aos Deuses, que as coisas sejam 
assim (13)!"

4 - "Anitos e Mélitos podem matar-me,
 mas nunca prejudicar-me (14)."

Notas:
 (11) Versos de Cleanto, filósofo estoico, que, nascido em Assos, na Sicília, se tornou notado pelos anos 
260 a. C.
(12) Versos de uma tragédia ignorada de Eurípedes.
(13) Resposta de Sócrates a Críton, de Platão, 42 D.
(14) Resumo do que Platão faz dizer a Sócrates, na Apologia de Sócrates, 30 C.
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