sábado, 27 de outubro de 2012

Hoje...

Hoje vou dar-vos a conhecer um trabalho que realizei para o seminário de Crítica Textual I, no primeiro semestre do ano lectivo de 2003/2004.
Escolhi debruçar-me sobre as edições críticas da CLEPSYDRA de Camilo Pessanha, e fazer uma sinopse, uma resenha, acerca da organização das mesmas. 
As sucessivas edições são diferentes umas das outras e há opiniões diversas sobre a pontuação de variados  poemas, sobre a ortografia, ou mesmo no que concerne à aplicação de outras palavras que alteraram o sentido dos poemas.
Aqui reside a importância e a responsabilidade do obreiro de uma edição crítica. Fazer crítica textual, fixar um texto, a criação artística de um poeta, já falecido, implica uma interrogação permanente: será que esta é a verdade do que o poeta escreveu? As sucessivas edições impressas poderão responder a esta questão? É uma eterna interrogação.
Vamos partir para a escolha da fixação do texto, feita por Paulo Franchetti na sua Edição Crítica da Clepsydra, de Camilo Pessanha, e, seguidamente, para a Edição Assírio & Alvim e António Barahona.

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