Carta 5
A Monsieur de M. sobre a Pedra Philosophal
(Carta em que o autor dá, em cerca de vinte páginas, imensos exemplos de alquimia baseando-se em muitos autores e referindo-se, ironicamente, a um Milorde, cuja fortuna não poderia explicar-se se não existisse a Pedra Filosofal.)
(...)
"Não he minha tenção persuadir-vos a que existe no mundo a Pedra Philosophal, porem á vista dos sucessos que contem a minha carta, provados, e aprovados na presença de tantas pessoas dignas, referidos, e confirmados por tantos autores famosos; (...) da onde he que vem tanto ouro... (...)
Os meus discursos são livres, e tenho julgado nos de todos a mesma liberdade. O que vos posso segurar he que se defendo a existencia da Pedra Philosophal que a não possuo, e ainda que credes a minha palavra, eu a afirmo tambem nesta occasião com juramento."
Vienna de Austria, 15 de Fevereyro, de 1738
(Carta VIII, Tomo III, pp.40, 58, 59)
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Note-se a defesa de que os seus discursos são livres e de como respeita nos dos outros a mesma liberdade. Esta livre expressão que advoga na escrita, só lhe foi possível porque viveu numa sociedade de livre pensamento.
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