quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Clepsydra de Camilo Pessanha - Sinopse da E.C. de P. Franchetti

III. Critérios para o estabelecimento dos textos e registo de variantes.

A primeira intenção de P.F. é "libertar os textos de todas as intervenções não justificadas dos editores," com principal incidência nas de J.C.O. Serão reparados quanto à métrica, quanto à pontuação, e quanto aos títulos que foram acrescentados ou, suprimidos. Depois de enumerar vários versos e exemplos flagrantes de alterações, P.F. informa-nos que se esforçou por, "nos casos em que havia conflito entre um documento autógrafo ou publicado e a versão de Castro Osório." modificar, "sempre que plausível" o texto de J.C.O..

III. 1. As fontes.

São várias as classes de documentos de que P.F. se serviu para estabelecer o texto dos poemas de C. P. Consideremos as informações que nos transmite. Escolheu dividi-los em seis grupos.

1º - As edições da poesia de C.P., pela seguinte ordem: Lusitânia, e Ática;
2º - manuscritos autógrafos da B.N.L., que pertencem a J.C.O.;
3º - um caderno que contém manuscritos autógrafos e recortes de poemas publicados em jornais, com correcções, que está depositado no Arquivo Histórico de Macau;
4º - conjunto formado por manuscritos autógrafos dispersos...
5º - conjunto de poemas publicados em vida do autor, em jornais e revistas...
6º - pequeno grupo de textos póstumos, publicados a partir de autógrafos perdidos, ou com paradeiro desconhecido.
Nos pontos que se seguem, o editor crítico, descreve "os demais conjuntos de testemunhos de onde proveio o texto dos poemas de Pessanha, identificando em cada grupo os documentos que forneceram a lição," por ele seguida.

III. 1.1. Os manuscritos de 1916.

Chamada de atenção para o facto de neste seu trabalho aceitar na íntegra os manuscritos de 1916. Retrato completo e descrição de todos os versos.

III.1.2. O Caderno e Camilo Pessanha.

Encontra-se no Arquivo Histórico de Macau A descrição deste caderno é exaustiva e as considerações de P.F., também são muitas, inclusive erros de cópia, etc. (desde a pp. 52 à 63)
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(Continua)


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