sexta-feira, 11 de maio de 2012

Ó Criação!

Ó criação
que tudo prometes!
És alva Aurora pela manhã
És dourada ao Sol médio
És negra ao Ocaso findo.
Tudo prometes! Palavras
De enlevo, de Amor puro,
De sonhos perenes; abraços
Fechados, sentidos,
Perdidos enlevo d'alma
És a Morte querida.
Desejo-te mesmo assim,
Ó criação!

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